O Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu arquivar o processo contra o vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, após Leandro Campos, torcedor agredido, chegar a um acordo com o dirigente e desistir da acusação.
Em comunicado ao GE, o Ministério Público explicou: "A decisão do ofendido de não prosseguir com o processo resulta na falta de condição para a ação penal e, consequentemente, na extinção da punibilidade em relação aos responsáveis pelo incidente".
"Considerando a retratação da vítima Leandro, o Ministério Público solicita o arquivamento do caso devido à falta de condição para a ação, buscando a declaração da extinção da punibilidade dos envolvidos e, aceitando a manifestação, dispensa ciência em respeito aos princípios da celeridade e economia processual".
Em 7 de fevereiro, Marcos Braz se reuniu com Leandro Campos, o torcedor agredido, e pediu desculpas. Na ocasião, o entregador estava acompanhado pela mãe e pela advogada Ani Luizi de Oliveira. Após a conversa, as partes chegaram a um acordo.
Leandro Campos receberá uma indenização extrajudicial, cujo valor permanece em sigilo. Com isso, o torcedor desistiu de prosseguir com o processo por danos morais contra o dirigente. Por sua vez, Marcos Braz também não continuará com a acusação de perseguição contra o torcedor.
Enquanto Marcos Braz resolve os últimos detalhes do caso com o torcedor, o elenco do Flamengo se prepara para o próximo compromisso da temporada contra o Fluminense, pela décima rodada do Campeonato Carioca. A partida está marcada para as 16h (horário de Brasília) deste domingo (25) no Maracanã.
